Dentro do contexto educacional, a EaD teve uma evolução relevante no final do século XX e início do século XXI, principalmente pela inserção das inovações das TICs. No Brasil, a EaD foi regulamentada pela Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, sendo normatizada pelos Decretos - 2.494/98 e 2.561/98 e pela Portaria Ministerial 301/1998.
O processo de construção da EaD passou por três gerações importantes - o aprendizado por correspondência; pela mídia e universidades abertas; alcançando a EaD on-line, a qual corrobora continuamente com este modelo de educação, principalmente por possibilitar a comunicação síncrona e assíncrona. Para que este modelo possa ser contemplado dentro da sua totalidade, torna-se necessário que o discente possua ou desenvolva características para contribuir com o mecanismo de aprendizado. São elas – a pró-atividade, determinação, disciplina, dedicação e desprendimento para poder vencer algumas barreiras que ainda diferencia a EaD e o ensino presencial, como - a interação entre aluno e professor; estrutura dos programas educacionais e grau de autonomia. Deste modo, além das característica mencionadas para o aluno, um outro componente tão importante é o professor tutor, que deve buscar a interação dentro do processo da interatividade da EaD, uma vez que tal processo também corrobora com as diversas formas de estimulação sensorial, logo, contribuindo para o mecanismo da neuroplasticidade na educação, a partir da experiência e vivência.
Referências:
MATTAR, João. Educação A Distância no Brasil e no Mundo. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Anhanguera Educacional, 2011.
MATTAR, João. História Da Educação a Distância. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Anhanguera Educacional, 2011.
MATTAR, João. Os Usos da Educação a Distância. Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Anhanguera Educacional, 2011.